sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Assim que se recebe

A sede de meu desejo de mulher
Sacias com teu chegar sem pedido
De licença sem bater à porta
Toda de sorte que vieste aqui parar
Para oferecer-me o que nunca tive
Teu fogo e tua pegada me fascinam
Elevam essa carícia ao amor
Dela nascem o perdão e a exatidão
Da ausência de pudores e moralidades
Quando tocas minha pele com teu ar
Crio todas as expectativas de cria
Deleito-me com teu leite teu mel
Chamo tua atenção com todo meu pecado
Proibido alucina minha lucidez
Toca-me a superfície da alma
Com um leve beijo de tua boca

* Baseado no poema "Assim que se faz", de Guilherme Peruchi, disponível em http://bemvindoaoprazer.blogspot.com/2010/08/assim-que-se-faz.html.

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