sábado, 6 de novembro de 2010

E assim segue a medicina...

"A arte é longa, a vida é breve", diz Hipócrates, justificando perder um paciente durante a cirurgia.

E tome-lhe processo. Diante do juiz, tenta se explicar:

"A vida é breve, a ocasião fugaz, a experiência vacilante e o julgamento difícil."

Promotor que é, Confúcio quebra a ficha do sujeito:

"Quando os médicos diferem, o paciente morre."

Voltaire, um brilhante advogado de defesa, manda:

"A arte da medicina consiste em distrair o paciente enquanto a natureza cuida da doença."

Martinho Lutero, parente do morto, só quer que isso acabe logo:

"A medicina cria pessoas doentes, a matemática, pessoas tristes, e a teologia, pecadores."

Sócrates, chamado a depor, não acrescenta nenhuma novidade ao processo:

"Só sei que nada sei."

Por fim, Mark Twain, atacando de juiz, dá por encerrado o assunto, devolvendo a Hipócrates o CRM:

"Algumas pessoas nunca cometem os mesmos erros duas vezes. Descobrem sempre novos erros para cometer."

2 comentários:

  1. Adorei a mistura de grande homens num mesmo post!
    Acabei de sair de uma prova(a prmeira!) do ENEM e enteder tudo que vc postou me dá sensação de dever cumprido!
    Beijo!

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  2. oye que buenas las conclusiones, insisto tienes mucha facilidad de escribir lo que sientes y eso es muy bueno.

    como dicen uds. beijos y gracias

    Laura

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